sexta-feira, 29 de maio de 2009

DISTÚRBIO DE COMPORTAMENTO


Os professores passam por grandes desafios no ambiente escolar, na realização dos planejamentos, na interação entre alunos e professor, para poder realizar um ensino significativo e mudanças de atitudes.

O comportamento anti-social é outro desafio que o professor tem que enfrentar em sala de aula. Muitas crianças têm dificuldades para se relacionar com seus pares e até mesmo a relação, professor e aluno está cada vez mais difícil.

Comportamentos como a mentira, o matar aula, podem ser considerados como fazendo parte da normalidade do desenvolvimento infantil. Para diferenciar normalidade de comportamento psicológico considerado anti-social, sendo um distúrbio de comportamento, é importante verificar se ocorrem esporadicamente e de modo isolado ou se constituem síndromes, representando um desvio do padrão de comportamento esperado para pessoas da mesma idade e sexo em determinada cultura. Os alunos com dificuldades de relacionamento são aqueles que não respondem com o que a escola normalmente oferece, interferindo de modo substancial ou regular em sua aprendizagem ou na do grupo.

A literatura centra o tema do comportamento anti-social sob diferentes pontos de vista, levando em conta os aspectos legais e psiquiátricos.

O livro Educação Da Criança Excepcional de Kirk e Gallagher, diz que

[...]a maioria das definições baseia-se em critérios de que as crianças com problemas de comportamento revelam comportamento inadequado para a idade, o que resultará em conflito social, infelicidade pessoal e fracasso escolar. (1996, p.320)

Sabemos que as crianças demonstram comportamentos variados dentro de um período e outro, para podermos classificar como distúrbio de comportamento vai depender, conforme o autor Kirk e Gallagher, das “dimensões de intensidades e duração para que se possa distinguir entre comportamento normal e excepcional” e também de quem observa tais comportamentos.

O psicólogo Yves De La Taille, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, defende que a escola ajude a formar pessoas capazes de resolver conflitos coletivamente, pautados pelo respeito e solucionar problemas sociais. Para ele “a dimensão moral da criança tem de ser trabalhada desde a pré-escola. Ética se aprende, não é uma coisa espontânea”. Isto significa que a escola tem que ajudar as crianças a desaprender as habilidades inadequadas e aprender as apropriadas.

Com base em critérios diagnósticos internacionais, verifica-se que o comportamento anti-social persistente faz parte de alguns diagnósticos psiquiátricos. O transtorno de conduta e o transtorno desafiador de oposição são categorias diagnósticas usadas para crianças e adolescentes, enquanto o transtorno de personalidade anti-social aplica-se aos indivíduos com 18 anos ou mais.

Os problemas sociais podem levar uma criança a ter dificuldades sociais cada vez mais sérias porque, se sentem infelizes e são impulsionadas pelas agressões. Geralmente essas crianças possuem poucos recursos necessários para a aprendizagem social.

Através de um olhar sensível dos educadores, e de acompanhamento com especialistas, crianças que tem dificuldades de relacionamento pessoal, social e emocional são diagnosticadas com Distúrbio de Comportamento.

Um comentário:

  1. Sou orientadora educacional , e vejo que a Etica perdeu sua formula ja há bastante tempo , pois os apis ja não sabem bem o que pode ser etica.

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